05 livros sobre o holocauto que todos deveriam ler

Redação

Nos ultimos dias, o nazismo foi um tema bastante discutido tanto nas midias quanto nas redes sociais. A repercusão se deu após o Monark defender o nazismo e, posteriormente, o comentarista da Jovem Pan, Adrilles, fazer a saudação nazista ao vivo.

No Brasil, é crime “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”, segundo o artigo 20 da Lei nº 7.716/89, que prevê até três anos de reclusão ao autor.

Mas, você não entende bem o que foi o nazismo? Então, sugerimos cinco livros para você poder ler e entender melhor o que foi esse período em nosso mundo.

O Tatuador de Auschwitz: Baseado na história real de um amor que desafiou os horrores dos campos de concentração

A incrível história, baseada em fatos, de um amor que os cruéis muros de Auschwitz não foram capazes de impedir Nesse romance histórico, um testemunho da coragem daqueles que ousaram enfrentar o sistema da Alemanha nazista, o leitor será conduzido pelos horrores vividos dentro dos campos de concentração da Alemanha nazista e verá que o amor não pode ser limitado por muros e cercas.

Lale Sokolov e Gita Fuhrmannova, dois judeus eslovacos, se conheceram em um dos mais terríveis lugares que a humanidade já viu: o campo de concentração e extermínio de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial.

No campo, Lale foi incumbido de tatuar os números de série dos prisioneiros que chegavam, trazidos pelos nazistas – literalmente marcando na pele das vítimas o que se tornaria um grande símbolo do Holocausto.

Ainda que fosse acusado de compactuar com os carcereiros, Lale, no entanto, aproveitava sua posição privilegiada para ajudar outros prisioneiros, trocando joias e dinheiro por comida para mantê-los vivos e designando funções administrativas para poupar seus companheiros do trabalho braçal do campo. Nesse ambiente, feito para destruir tudo o que nele tocasse, Lale e Gita viveram um amor proibido, permitindo-se viver mesmo sabendo que a morte era iminente.

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Depois de Auschwitz

Em seu aniversário de quinze anos, Eva é enviada para Auschwitz. Sua sobrevivência depende da sorte, da sua própria determinação e do amor de sua mãe, Fritzi.

Quando Auschwitz é extinto, mãe e filha iniciam a longa jornada de volta para casa. Elas procuram desesperadamente pelo pai e pelo irmão de Eva, de quem haviam se separado.  A notícia veio alguns meses depois: tragicamente, os dois foram mortos.

Este é um depoimento honesto e doloroso de uma pessoa que sobreviveu ao Holocausto. As lembranças e descrições de Eva são sensíveis e vívidas, e seu relato traz o horror para tão perto quanto poderia estar. Mas também traz a luta de Eva para viver carregando o peso de seu terrível passado, ao mesmo tempo em que inspira e motiva pessoas com sua mensagem de perseverança e de respeito ao próximo – e ainda dá continuidade ao trabalho de seu padrasto Otto, pai de Anne Frank, garantindo que o legado de Anne nunca seja esquecido.

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Testemunhas Do Holocausto

Em Testemunhas do Holocausto, Judith M. Hughes une sua pesquisa aos relatos de sobreviventes que se tornaram autores de suas histórias. Seja em forma de diário, depoimentos e até mesmo autoficção, a autora compila seis experiências nos campos de concentração nazistas, oferecendo ao leitor uma triste visão de como foi, pelos olhos das vítimas, a eficiente fábrica de morte que produziu um dos maiores genocídios da história.

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O Menino do Pijama Listrado

Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz idéia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito.

Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer.

Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai.

O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável. “Um livro maravilhoso.” – The Guardian “Intenso e perturbador […] pode-se tornar uma introdução tão memorável ao tema como O diário de Anne Frank foi em sua época.” – USA Today “Um livro tão simples e tão bem escrito que beira a perfeição.” – The Irish Independent

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O Diário de Anne Frank

O retrato da menina por trás do mito. A única edição brasileira autorizada pelo Anne Frank Fonds, onde parte dos direitos autorais são direcionados a UNICEF.Esta edição em capa dura acolchoada, com design gráfico que simula o diário original escrito por Anne, também conta com fotos da família Frank e dos demais integrantes do anexo secreto.

O diário de Anne Frank, o depoimento da pequena Anne, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Suas anotações narram os sentimentos, os medos e as pequenas alegrias de uma menina judia que, como sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocausto.

Uma poderosa lembrança dos horrores de uma guerra, um testemunho eloquente do espírito humano. Assim podemos descrever os relatos feitos por Anne em seu diário. Isolados do mundo exterior, os Frank enfrentaram a fome, o tédio e a terrível realidade do confinamento, além da ameaça constante de serem descobertos.

Nas páginas de seu diário, Anne Frank registra as impressões sobre esse longo período no esconderijo. Alternando momentos de medo e alegria, as anotações se mostram um fascinante relato sobre a coragem e a fraqueza humanas e, sobretudo, um vigoroso autorretrato de uma menina sensível e determinada.

A príncipio, escreveu seu diário apenas para si. No entanto, ao ouvir no rádio um membro do governo holandês sugerir que diários e cartas documentando a ocupação alemã fossem publicados após a guerra, ela resolveu que, assim que o conflito acabasse, iria publicar um livro, tendo seu diário como base. Então começou a reescrevê-lo, melhorando o texto, omitindo algumas passagens e acrescentando outras.

Após a captura dos moradores do anexo secreto, as secretárias que trabalhavam no prédio encontraram o diário. Quando a guerra acabou, entregaram tudo a Otto Frank, que continuou o desejo da filha, selecionando seus escritos e organizando-os numa versão mais concisa do diário, publicado em 1947.

Após a morte de Otto, a Fundação Anne Frank, fundada por ele, decidiu publicar uma nova edição do diário, que desse ao leitor uma ideia melhor do universo da jovem. A tarefa de compilar os textos e editar a versão ampliada ficou a cargo da escritora Mirjam Pressler. Esta versão, conhecida como “edição definitiva”, é publicada no Brasil exclusivamente pelo Grupo Editorial Record.

O diário de Anne Frank é um dos livros mais lidos do mundo. O relato tocante e impressionante das atrocidades e dos horrores cometidos contra os judeus faz deste livro um precioso documento e uma das obras mais importantes do século XX.

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